sábado, 7 de abril de 2007

Aprendí que...

Nos meus 40 50 60 70 anos...


Eu aprendi que a dança do amor
a gente dança aos 50 como se tivesse
15, mesmo que as pernas já não
sejam as mesmas,
porque esse é o maior milagre que
o amor realiza: ele vive num tempo
sem tempo ...

Eu aprendi que a gente pode até
perder os sonhos ao longo dos
caminhos, porque quem disser
que depende dos sonhos para
amar, não conhece a contramão
dessa via, pois é justamente quem
ama, aquele que se faz sonhador ...

Eu aprendi que as agruras da vida
dilaceram, machucam, rasgam o
coração em milhões de pedaços,
mas o amor sempre o refaz e
o apresenta inteiro, pleno e intacto
para uma outra vez ...

Eu aprendi que há velhos aos 16
e jovens aos 90, porque a vida é
apenas uma passagem, e o amor
não depende de nada e de ninguém,
porque é o alimento primordial,
é a reverência da alma por tudo
quanto existe e quanto a inspire...

Eu acredito e sinto que o amor é
o anestésico, a superação e
a sabedoria vencendo a solidão ...

É ... eu acredito que o amor é isso.

E mesmo que o resto do mundo diga
que eu não estou certo, ainda assim,
isso não precisa significar que eu
esteja errado ...
Para mim, o amor entre duas pessoas
é uma conspiração do invisível que
se faz palpável.

Eu realmente acredito que
o amor não tem idade,
que as ilusões são estrelas para as noites sem lua
e a juventude é o quanto de vida cabe dentro de cada um.

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